Jornalismo independente latino-americano: a configuração de uma forma cultural
DOI:
https://doi.org/10.16921/chasqui.v1i154.4917Palabras clave:
Estudos Culturais, Jornalismo, Território, Nativos Digitais, América Latina.Resumen
O artigo expõe resultados de investigação sobre oito experiências digitais latino-americanas, compreendidas como integrantes do jornalismo independente. O objetivo foi compreender a emergência de uma nova forma cultural, decorrente de processos territoriais da região. A pesquisa se filia aos Estudos Culturais e tem como central o conceito de forma cultural, de Raymond Williams (1979). Faz um recorrido do processo produtivo dos oito sites por meio de protocolo metodológico do circuito da cultura, de Richard Johnson (2010). Os resultados apontam para a emergência de uma forma cultural, cujas matrizes estão no jornalismo alternativo e no jornalismo tradicional, resultado de processos históricos que geram uma prática e um produto com características particulares.Referencias
Agência Pública. (2016). Mapa do Jornalismo Independente. Recuperado de https://apublica.org/mapa-do-jornalismo/.
Barragán, C. (2018). Geografía digital de emprendimientos en América Latina. Em G. P. Morelo. La babel digital: pistas para un periodismo emprendedor. Bogotá: Consejo de Redacción.
Becerra, M. (2014). Medios de comunicación: América Latina a contramano. Nueva Sociedad, Buenos Aires, 249, 61-74. Recuperado de https://nuso.org/articulo/medios-de-comunicacion-america-latina-a-contramano/.
Bragança, P. H. P. L. (2016). Vozes da resistência: narrativas da pública sobre os agentes e os conflitos nos projetos hidrelétricos do Tapajós. (Dissertação de Mestrado). Recuperado de https://www.repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/7832.
Canclini, N. G. (2002). Latinoamericanos buscando lugar en este siglo. Buenos Aires: Paidós.
Carvalho, G. & Bronosky, M. (2017). Jornalismo alternativo no Brasil: do impresso ao digital. Pauta Geral, Estudos em Jornalismo, 4, 21-39. Recuperado de https://revistas.uepg.br/index.php/pauta/article/view/10007.
Cepal. (2020) Panorama Social da América Latina 2019. Resumo Executivo, Santiago (Chile), 2020. Recuperado de <https://www.cepal.org/pt-br/publicaciones/ps>.
Christofoletti, R. (2011). Valores, ordenamentos de conduta e subsistência do jornalismo. In: 20ª Reunião da Compós, Porto Alegre - RS. Anais do Encontro Anual da Compós. Porto Alegre: Ed. UFRGS, 1, 1-16. Recuperado de <http://www.compos.org.br/data/biblioteca_1680.pdf>.
Etges, V. E. (2005). Desenvolvimento Regional sustentável: o território como paradigma. REDES, Santa Cruz do Sul, 10(3), 47-55.
Felippi, . C. T. & Brandt, G. B. (2020). Aproximações entre estudos culturais e desenvolvimento regional: uma proposta teórico metodológica para estudar a comunicação na interdisciplinaridade. In: SOUSA, C. M. de; THEIS, I.M.; BARBOSA, J. L. A. (Org.). Celso Furtado: a esperança militante, vol 3. 1ed.Campina Grande: EDUEPB, v. 3, p. 329-348.
Fernandes, K. B. (2018). Contrastes da cobertura jornalística audiovisual da greve geral de 28 de abril no Brasil pelos media tradicional e alternativo. Estudos em Jornalismo e Mídia, 15, 72-83.Recuperado de https://periodicos.ufsc.br/index.php/jornalismo/article/view/1984-6924.2018v15n2p72/38321.
Figaro, R., Nonato, C., & Kinoshita, J. (2017). Jornalistas em arranjos econômicos independentes de corporações de mídia: métodos e análises iniciais. Em Anais. São Paulo: Intercom. Recuperado de https://www.eca.usp.br/acervo/producao-academica/002855533.pdf.
Fonseca, V. P. S. (2005). O jornalismo no conglomerado de mídia: reestruturação produtiva sob o capitalismo global. (Tese de Doutorado).
Haesbaert, R. (2004) Dos múltiplos territórios à multiterritorialidade. Recuperado de <http://www.ufrgs.br/petgea/Artigo/rh.pdf> em 20 maio 2018.
Harvey, D. (2001). Condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. 10. ed. São Paulo: Loyola.
Johnson, R. (2010). O que é, afinal, os Estudos Culturais?. Em R. Johnson; A. C. Escosteguy; N. Schulman. O que é, afinal, Estudos Culturais?. Belo Horizonte: Autêntica Editora.
Maringoni, G. (2010) Comunicações na América Latina: progresso tecnológico, difusão e concentração de capital (1870-2008). Em D. Castro; J. M. de Melo; C. Castro (Orgs). Panorama da Comunicação e das Telecomunicações no Brasil. Brasília: IPEA, Volume 3.
Oliveira, V. C. (2017). Desenvolvimento e jornalismo: a estratégia produtiva da agência pública na perspectiva da informação como fator de expansão das liberdades. (Dissertação de Mestrado). Recuperado de <https://repositorio.unisc.br/jspui/bitstream/11624/1510/1/Vanessa%20Costa%20de%20Oliveira.pdf> em 20 mar 2023.
Ramonet, I. (2013). A explosão do jornalismo na era digital. Em: D. Moraes; I. Ramonet; P. Serrano. Mídia, poder e contrapoder: da concentração monopólica à democratização da informação. São Paulo: Boitempo.
Santos, M. (2014). A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo.
Schwaab, R., Barretos, D., Diab, C. R. & Lago, F. M. C. (2013). Agência Pública e Repórter Brasil: narrativas não hegemônicas sobre o contemporâneo. Encontro Nacional de História da Mídia. Recuperado de http://www.ufrgs.br/alcar/encontros-nacionais-1/9o-encontro-2013/artigos/gt-historia-da-midia-alternativa/agencia-publica-e-reporterbrasil-narrativas-nao-hegemonicas-sobre-o-contemporaneo.
Sembramedia. (2017). Punto de inflexión: impactos, amenazas y sustentabilidad. Un estudio de los emprendedores digitales latinoamericanos. Recuperado de https://data.sembramedia.org/descarga-este-estudio/?lang=es.
Williams, R. (1979). Marxismo e Literatura. Rio de Janeiro: Zahar editores.
Williams, R. (1990). Television: technology and cultural form. London: Routledge.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
- Los autores/as conservarán plenos derechos de autor sobre su obra y garantizarán a la revista el derecho de primera publicación, el cuál estará simultáneamente sujeto a la Licencia Reconocimiento-SinObraDerivada de Creative Commons (CC BY-ND), que permite a terceros la redistribución, comercial y no comercial, siempre y cuando la obra no se modifique y se transmita en su totalidad, reconociendo su autoría.
- Los autores/as podrán adoptar otros acuerdos de licencia no exclusiva de distribución de la versión de la obra publicada (p. ej.: depositarla en un archivo telemático institucional o publicarla en un volumen monográfico) siempre que se indique la publicación inicial en esta revista.
- Se permite y recomienda a los autores/as difundir su obra a través de Internet.