Adolescentes conectados, crise epistêmica e desinformação: estudo de caso em uma escola pública no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.16921/chasqui.v1i157.5063Palabras clave:
desinformação, ensino médio, literacia (trans) midiática, crise epistêmica.Resumen
Investigou-se como as práticas midiáticas de adolescentes influenciam suas percepções sobre democracia, ciência e desinformação, focando na habilidade deles para identificar aspectos delineadores do fenômeno. Desenvolvido em uma escola pública de Botelhos, no Brasil, a investigação baseou-se na realização de três grupos focais para discutir temas relativos à crise epistêmica. Os resultados mostraram que os adolescentes tendem a formar crenças baseadas nos métodos de tenacidade e autoridade, com pouca influência do método a priori e nenhuma influência do método científico. Observou-se desconhecimento sobre influenciadores digitais de divulgação científica e descrédito em instituições jornalísticas e jurídicas, o que reforça sua vulnerabilidade à desinformação. Sugere-se ações de literacia transmídia com foco em desinformação e democracia, aproveitando o conhecimento dos estudantes sobre plataformas.Referencias
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