Decolonialidade editorial: notas sobre o jornal Lampião da Esquina
DOI:
https://doi.org/10.16921/chasqui.v1i155.4884Palabras clave:
feminismo decolonial, interseccionalidade, Lampião da EsquinaResumen
A ideia de decolonialidade editorial é elaborada a partir da cobertura do Encontro Nacional de Mulheres (ENM) e 1º Congresso da Mulher Paulista realizados no Brasil, em 1979, veiculada pelo jornal Lampião da Esquina, que destacou a socióloga Lélia Gonzalez. A base teórico-metodológica da pesquisa são os estudos decoloniais e feminismo decolonial pela noção de interseccionalidade, que possibilita outras epistemologias à comunicação e ao jornalismo. A proposta caracteriza a intenção de reconfigurar diretrizes e processos editoriais de modo a contemplar a visibilidade de grupos e sujeitos marginalizados política e publicamente. A cobertura dos eventos atravessa temáticas homoeróticas, abordando fatos em triangulações com questões de gênero, classe social e raça.Referencias
Abaixo o gueto. (1978, Abril). Lampião da Esquina, (1), 2.
Amaral, M. E. P. (2022). Lampião da Esquina: decolonial e alter(n)ativo. Revista Latinoamericana de Ciencia de la Comunicación 21(39), pp. 159-170. Recuperado de http://revista.pubalaic.org/index.php/alaic/article/view/788
Arias Neto, J. M. y Amaral, M. E. P. (2016). Homossexualidades de papel: cenas da imprensa homoerótica no Brasil (1963-2015). Cuadernos.info, (39), 101-112. https://dx.doi.org/10.7764/cdi.39.986
Arendt, H. (1998). O que é política. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.
Ballestrin, L. (2013). América Latina e o giro decolonial. Revista Brasileira de Ciência Política (11), 89-117.
Bittencourt, F. (1979a, Abril). Lesbianismo/ Machismo/ Aborto/ Crimininalização/ São as mulheres fazendo política. Jornal Lampião da Esquina. Recuperado de https://www.grupodignidade.org.br/wp-content/uploads/2019/04/15-lampiao-da-esquina-edicao-11-abril-1979.pdf.
Bittencourt, F. (1979a, Abril). O perfil de uma feminista brasileira. Jornal Lampião da Esquina. Recuperado de https://www.grupodignidade.org.br/wp-content/uploads/2019/04/15-lampiao-da-esquina-edicao-11-abril-1979.pdf
Crenshaw, K. (2002). Documento para o encontro de especialistas em aspectos da Discriminação racial relativos ao gênero. Revista Estudos Feministas, 10 (1), pp. 171-188.
Festa, R. (1986). Movimentos sociais, comunicação popular e alternativa. In Festa, R. & Silva, C. E. L. da (Eds.), Comunicação popular e alternativa no Brasil (pp. 9-30). São Paulo: Edições Paulinas.
Gonzalez, L. (1979, Abril). Mulher negra: um retrato. Jornal Lampião da Esquina. Recuperado de https://www.grupodignidade.org.br/wp-content/uploads/2019/04/15-lampiao-da-esquina-edicao-11-abril-1979.pdf
Gonzalez, L. (1982). O lugar da mulher- Estudos sobre a condição feminina na sociedade atual, Rio de Janeiro, Graal.
Gonzalez, L. (2020). Por um feminismo afro-latino-americano. In Hollanda, H. B. Pensamento feminista hoje: perspectivas decoloniais (pp. 38-51). Rio de Janeiro: Bazar do Tempo.
Hollanda, H. B. (2020). Agora somos todas decoloniais? In Hollanda, H. B. Pensamento feminista hoje: perspectivas decoloniais (pp.11-34). Rio de Janeiro: Bazar do Tempo.
Kucinski, B. (1991). Jornalistas e revolucionários da imprensa brasileira. São Paulo: Escrita Editorial.
Lugones, M. (2020) Colonialidade e gênero. In Hollanda, H. B. Pensamento feminista hoje: perspectivas decoloniais (pp.52-83).
Maldonado-Torres, N. (2008). La descolonización y el giro des-colonial. Tábula Rasa, 9(2), 61-72.
Mignolo, W. (2014). Introducción. In: Chukwudi, E.; Henry, P.; Castro-Gómez, S. El color de la razón: racismo epistemológico y razón imperial. 2. ed. (pp. 9-18) Buenos Aires: Del Signo.
Moraes, F. (2019). Subjetividade: ferramenta para um jornalismo mais íntegro e integral. Extraprensa 12 (2), pp. 204-219.
Péret, F. (2011). Imprensa gay no Brasil. São Paulo: Publifolha.
Saffioti, H. (2001). Contribuições feministas para o estudo da violência de gênero. Cadernos Pagu (16), 115-136.
Santos, B. de S. y Meneses, M. P. (2009). Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez.
Torrico, E. (2016a). La comunicación en clave latinoamericana. Chasqui (132), 23-36.
Torrico, E (2016b). Hacia la Comunicación decolonial. Bolivia: Universidad Andina Simón Bolívar.
Torrico, E. (2019). Para uma comunicação ex-cêntrica. MATRIZes, 13 (3), pp. 89-107. DOI: http://dx.doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v13i3p89-107
Trevisan, J. S. (2004). Devassos no paraíso: a homossexualidade no Brasil, da colônia à atualidade. Rio de Janeiro: Record.
Vèrges, F. (2020). Feminismo decolonial. São Paulo: Ubu Editora.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
- Los autores/as conservarán plenos derechos de autor sobre su obra y garantizarán a la revista el derecho de primera publicación, el cuál estará simultáneamente sujeto a la Licencia Reconocimiento-SinObraDerivada de Creative Commons (CC BY-ND), que permite a terceros la redistribución, comercial y no comercial, siempre y cuando la obra no se modifique y se transmita en su totalidad, reconociendo su autoría.
- Los autores/as podrán adoptar otros acuerdos de licencia no exclusiva de distribución de la versión de la obra publicada (p. ej.: depositarla en un archivo telemático institucional o publicarla en un volumen monográfico) siempre que se indique la publicación inicial en esta revista.
- Se permite y recomienda a los autores/as difundir su obra a través de Internet.