Negros na piscina: as imagens de felicidade e insurgência como estratégias decoloniais

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.16921/chasqui.v1i152.4808

Palabras clave:

poder, jornalismo, arte, sofrimento, beleza, colonialidade

Resumen

Valorizadas tanto no jornalismo quanto na arte, as imagens de sofrimento não podem ser vistas somente como denúncias da desumanização de pessoas, grupos e povos: a repetição das mesmas pode, ela mesma, provocar esta desumanização. Isso porque não se publicizam as formas de criatividade e autonomia vitais e existentes mesmo entre os minorizados socialmente. É com essa premissa que trazemos, como parte de uma investigação maior, uma análise sobre os trabalhos de três fotógrafas e um fotógrafo (Ana Araújo, Bárbara Wagner, Gessica Amorim e Walter Firmo) cujos trabalhos, que não negam os constrangimentos diários de seus fotografados, também refletem beleza e resistência, expressões vitais do poder.

Biografía del autor/a

  • Fabiana MORAES, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
    professora e pesquisadora. Núcleo de Design e Comunicação, curso de Comunicação Social, UFPE, campus Agreste. 

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Publicado

30-04-2023