Regulação do vídeo sob demanda na América do Sul: Um olhar para o estado da arte
DOI:
https://doi.org/10.16921/chasqui.v1i147.4504Palabras clave:
regulamentação, streaming, vídeo sob demanda, diversidade culturalResumen
Os últimos anos foram marcados pelo surgimento dos serviços de vídeo sob demanda como novas tecnologias atuantes em todos os setores da cadeia produtiva do audiovisual. A regulação se coloca como um dos principais pontos da agenda, amplamente discutida por pesquisadores da área. Este artigo apresenta uma revisão de literatura, a partir da construção e análise de um portfólio bibliográfico focado na temática da regulação para os serviços de vídeo sob demanda na Argentina, no Brasil e na Colômbia, entre 2009 e 2019. Os resultados indicam quatro principais temas que aparecem de forma transversal e recorrentemente entre as produções científicas analisadas.Referencias
ANCINE. Audiovisual brasileiro gerou R$26,7 bilhões à economia do país. 2020. Disponível em: https://www.gov.br/ancine/pt-br/assuntos/noticias/audiovisual-brasileiro-gerou-r-26-7-bilhoes-a-economia-do-pais. Acesso em: 28 fev. 2021.
ANDRADE, Wiliam M; TOLEDO, Gabriel M.; CORRÊA, Dalila.A. Problemas na Definição Legal Brasileira de TV Sob Demanda Via Internet. Revista Geminis, São Carlos, v. 4, n. 1, p.108-126, jan/jun. 2013.
ARANGUREN, Héctor I. P. Propuesta regulatoria para las plataformas de contenidos audiovisuales en Colombia. In: Repositório Universidad Santo Tomas. Disponível em: https://repository.usta.edu.co/handle/11634/15374. Acesso em: 18 dez. 2019.
BACCARNE, Bastian; EVENS, Tom; SCHUURMAN, Dimitri. The television struggle: An assessment of over-the-top television evolutions in a cable dominant marke. In: Communications & Strategies, n. 92, pp. 43-61, 2013. Disponível em: https://papers.ssrn.com/soL3/papers.cfm?abstract_id=2473955. Acesso em: 03 jan. 2020.
BALADRON, Mariela; RIVERO, Ezequiel. Video on deman services in Latin America: Trend and challenges towards access, concentration and regulation. In: Journal of Digital Media & Policy, v. 10, n. 1, pp. 109-126, 2019.
BAPTISTA, P.; KELLER, Clara I. Por que, quando e como regular as novas tecnologias? Os desafios trazidos pelas inovações disruptivas. In: RDA – Revista de Direito Administrativo, Rio de Janeiro, v. 273, p. 123-163, set./dez. 2016
BOLAÑO, César; MANSO, Anna Carolina. Para uma economia política do audiovisual brasileiro. Cinema, televisão e o novo modelo de regulação da produção cultural. In: MELEIRO, Alessandra (org). Cinema e Economia da Cultura. Indústria Cinematográfica e Audiovisual Brasileira. Vol. II. São Paulo: Escrituras, 2009.
BROWNSWORD, Roger; GOODWIN, Morag. Law and the Technologies of the Twenty-first Century: Text and Materials. Cambridge University Press, 2012.
BUSTILLO, René. Un modelo institucional para lá regulación en materia de connvergencia tecnológica en América Latina. In: Colección Documentos de Proyectos - CEPAL, Santiago, Chile, 2011. Disponível em: https://repositorio.cepal.org/handle/11362/3916. Acesso em: 11 nov. 2019.
CANEDO, D. P. Todos contra Hollywood? Políticas, Redes e Fluxos do Espaço Cinematográfico do Mercosul e a Cooperação com a União Europeia. Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Comunicação. Tese de Doutorado (Pós-Cultura). Salvador-BA, 2013.
CISCO. Cisco prevê mais tráfego IP nos próximos cinco anos do que em toda a história da Internet. Cisco, 2018. Disponível em: https://www.cisco.com/c/pt_pt/about/press/news-archive-2018/20181127.html. Acesso em: 18 dez. 2019.
CORTEZ, Nathan. Regulating disruptive innovation. Berkeley Technology Law Journal, Berkeley, n. 29, p. 175-228, 2014.
DONDERS, Karen. et al. Obligations on on-demand audiovisual media services providers to financially contribute to the production of European works: An analysis of European member states’ practices. Brussels: Vrije Universiteit Brussel, 2018.
ENSSLIN, Leonardo, Ensslin, S. R., Lacerda, & Tasca, 2010. ProKnow-C, Knowledge Development Process- Constructivist. Processo técnico com patente de registro pendente junto ao INPI. Brasil.
FURTADO, Celso. Desenvolvimento e subdesenvolvimento. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1961.
GARNHAM, Nicholas. Contribution to a political economy of mass media. In: GARNHAM, Nicholas (Ed.). Capitalism and communication. Londres: Sage, 1979.
GOLDING, Peter; MURDOCK, Graham (Org.) The Political Economy of the Media. 2 v. Leicestershire: Edgar Elgar Publisher, 1981.
LADEIRA, João M.; MARCHI, Leonardo. Redes de Imbróglios: a regulação do streaming no Brasil e suas ambiguidades. In: Contracampo, Niterói, v. 38, n.3, p. 68-79. 2019.
LEÓN, Omar de. Perspectivas de las tecnologías de telecomunicaciones y sus implicancias en los mercados y marcos regulatorios en los países de América Latina y el Caribe. In: Colección Documentos de Proyectos - CEPAL. Santiago, Chile, 2009. Disponível em: https://repositorio.cepal.org/handle/11362/3728. Acesso em 11 nov. 2019.
LIMA, Heverton S. A lei da tv paga: impactos no mercado audiovisual. 2015, 162f. Dissertação de Mestrado - Universidade de São Paulo, São Paulo, 2015. In: Biblioteca Digital USP. Disponível em: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27161/tde-26062015-162615/en.php. Acesso em: 15 nov. 2019.
MARTINS, Vinícius A. P. Analisando a CIDE-CONDECINE licença a partir das consequências da sua incidência no segmento de vídeo por demanda programado (VOD - NETFLIX). In: Revista de Finanças Públicas, Tributação e Desenvolvimento, Rio de Janeiro, v. 6, n. 6, 2018.
MASSAROLO, João C.; MESQUITA, Dario. Vídeo sob Demanda: uma nova plataforma televisiva. In: XXV ENCONTRO ANUAL DA COMPOS, 25, 2016, Goiânia. Estudos da Televisão. Goiânia: 2016. p. 1 - 24.
MORAIS, Kátia; JAMBEIRO, Othon; FERREIRA, Fábio. O audiovisual no campo da economia política da comunicação: abordagens, métodos e notas para uma agenda de pesquisa. Revista Extraprensa, v. 10, n. 2, p. 04-23, 2017. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/extraprensa/article/view/121975/130487. Acesso em: 06 ago. 2021.
MOSCO, Vicent. The Political Economy of Communication. Rethinking and Renewal. Londres: Sage Publications, 1996, 307 p.
NOAM, Eli. TV or Not TV: Three Screens, One Regulation? In Canadian Radio-television and Telecommunications Commission. Disponível em: <http://www.crtc.gc.ca/eng/media/noam2008.htm#toc4>. Acesso em: 15 abr 2020.
RAGAZZO, Carlos E. J.; OLIVEIRA, Isabel C. V. de. Regulação e novas tecnologias: o caso das OTTs de vídeo. In: Revista da Faculdade de Direito da UFRGS, Porto Alegre, n. 37, p. 200-2018, 2017.
SEN, Amartya. Desenvolvimento como liberdade. Tradução Laura Teixeira Motta. São
Paulo: Companhia das Letras, 2000.
SITHIGH, Daithi M. Co-regulation, video on demand and the legal status of audio visual media. In: International Journal of Digital Television, vol. 2, n. 1, pp. 51-68, 2011. Disponível em: https://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=1728664. Acesso em 03 jan. 2020.
SPETA, James B. Supervising managed services. In: Duke Law Journal, vol. 60, n. 8, 2011. Disponível em: https://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=1837669##. Aceso em: 03 jan. 2020.
STUCKERT, Gabriel F. de L. VOD: o bom e velho mercado de vídeo doméstico. Revista Geminis, São Carlos, v. 8, n. 2, p. 04-15, 29 ago. 2017.
UNESCO. Convenção sobre a proteção e a promoção da diversidade das expressões
culturais. 2006. Disponível em: http://unesdoc.unesco.org/images/0015/001502/150224POR.pdf>. Acesso em: 15 de out.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
- Los autores/as conservarán plenos derechos de autor sobre su obra y garantizarán a la revista el derecho de primera publicación, el cuál estará simultáneamente sujeto a la Licencia Reconocimiento-SinObraDerivada de Creative Commons (CC BY-ND), que permite a terceros la redistribución, comercial y no comercial, siempre y cuando la obra no se modifique y se transmita en su totalidad, reconociendo su autoría.
- Los autores/as podrán adoptar otros acuerdos de licencia no exclusiva de distribución de la versión de la obra publicada (p. ej.: depositarla en un archivo telemático institucional o publicarla en un volumen monográfico) siempre que se indique la publicación inicial en esta revista.
- Se permite y recomienda a los autores/as difundir su obra a través de Internet.