Memória e Comunicação para Paz: estratégias comunicacionais para a ruptura com a cultura de violência

Autores/as

  • Raquel Cabral Universidade Estadual Paulista (UNESP)
  • Diuan Feltrin Universidade Estadual Paulista (UNESP)

DOI:

https://doi.org/10.16921/chasqui.v0i144.4187

Palabras clave:

Comunicação para a Paz, Transformação Social, Estudos para a Paz

Resumen

Narrativas que legitimam os interesses de grupos sociais e suas relações de poder revelam a comunicação como fator estratégico de naturalização ou ruptura com determinadas violências pouco percebidas nos discursos sociais e bens culturais. O livro organizado por Alessandra Ferné e Amador Iranzo, "Comunicación para el cambio social: propuestas para la acción", vem ao encontro da perspectiva crítica dos chamados Estudos para a Paz (Peace Studies). De caráter multidisciplinar, esta abordagem crítica encontra na comunicação um importante espaço para a identificação e denúncia de violências, assim como para a reflexão e criação de estratégias que visam a mudança de realidades opressoras. A coletânea apresenta diversas narrativas transformadoras que possam romper com a cultura de violência que insiste em naturalizar-se e normalizar-se em nossa memória individual e coletiva. 

Biografía del autor/a

  • Raquel Cabral, Universidade Estadual Paulista (UNESP)
    Doutora em Comunicação e Mestre em Estudos Internacionais em Paz, Conflitos e Desenvolvimento pela Universitat Jaume I (Espanha), Mestre em Comunicação e Bacharel em Relações Públicas pela Universidade Estadual Paulista (Unesp). Pós-doutorado em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente é professora dos cursos de graduação e pós-graduação em Comunicação da Unesp.
  • Diuan Feltrin, Universidade Estadual Paulista (UNESP)
    Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação da Unesp de Bauru (SP).

Referencias

Cabral, Raquel; Gonçalves, Gisela & Salhani, Jorge. (2018). Violência organizacional: reflexões a partir da perspectiva dos estudos para a paz. Revista Organicom, 28(1), 247-265.

Carapanã. (2018). A nova direita e a normalização do fascismo. In E. Solano Gallego (Org.), O ódio como política. São Paulo: Boitempo.

Castells, Manuel. (2018). Ruptura: a crise na democracia liberal. Rio de Janeiro: Zahar.

Ferreira, Marcos Alan S. V. (2019). As origens dos estudos para a paz e seus conceitos elementares: paz, violência, conflito e guerra. In Ferreira, Marcos Alan S. V., Maschietto, Roberta Holanda & Kuhlmann, Paulo R. Loyolla (Orgs.). Estudos para a paz: conceitos e debates. São Cristóvão: Editora UFS.

Galtung, Johan. (1969). Violence, peace and peace research. Journal of Peace Research, 6(3), 167-191.

Galtung, Johan. (2003). Violencia cultural. Gernika-Lumo: Gernika Gogoratuz.

Wiberg, Häkan. (2018). Investigação para paz: passado, presente e futuro. Revista Organicom, 28(1), 57-73.

Pureza, José Manuel. (2018). O desafio crítico dos estudos para paz. Revista Organicom, 28(1), 74-89.

Salinas, Alex Iván Aréovalo. Periodismo y comunicación para la paz: Indicadores y marco regulatorio. Revista Comunicación y Ciudadanía Digital, 3(1), 57-92.

Publicado

10-12-2020