Do apogeu à crise da política audiovisual brasileira contemporânea
DOI:
https://doi.org/10.16921/chasqui.v1i142.4069Palabras clave:
Ancine, Brasil, fomento público, indústria audiovisualResumen
Este artigo discute a trajetória da política audiovisual no Brasil a partir da criação da Agência Nacional do Cinema (Ancine), em 2001, e sua migração institucional para a área da cultura, em 2003. São contextualizadas as principais regras da política gerida pela Agência, responsáveis por um ciclo virtuoso do audiovisual dentro de um projeto industrial, até uma mudança de curso aprofundada em 2019 por decisões na esfera política. O intuito é refletir como medidas do Estado indicam a ruptura de um ciclo de desenvolvimento marcado por avanços significativos para a desconcentração e diversidade regional e cultural, mesmo dentro do modelo neoliberal que molda a política audiovisual brasileira. A análise se apoia em dados oficiais publicados pela Ancine.Palavras-chave: Ancine; Brasil; fomento público; indústria audiovisualReferencias
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA PRODUÇÃO DE OBRAS AUDIOVISUAIS (APRO); SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS (SEBRAE). Mapeamento e impacto econômico do setor audiovisual no Brasil. 2016.
Autran, A. (2010). O pensamento industrial cinematográfico brasileiro: ontem e hoje. In: Meleiro, A. (Org.). Cinema e mercado. São Paulo: Escrituras, pp.15-34.
Baer, J. (2003). L’exception culturelle. Une règle en quête de contenus. França: En Temps Reel, caderno 11, out.
Bahia, L. (2012). Políticas de integração entre cinema e televisão no Brasil. In: Santos, R.; Coutinho, A. (orgs.). Políticas públicas e regulação do audiovisual. Curitiba, PR: CRV, pp. 79-100.
Bentes, I. (2007). Vídeo e cinema: rupturas, reações e hibridismo. In: machado, Arlindo. Made in Brasil: três décadas do vídeo brasileiro, pp.111-128.
Bolaño, C.& Manso, C. (2012). Para uma economia política do audiovisual brasileiro. Cinema, televisão e o novo modelo de regulação da produção cultural. In: meleiro, Alessandra (org.). Cinema e economia política. São Paulo: Escrituras, pp.87-100.
Gatti, A. (2010). A comercialização de um filme internacional: Central do Brasil, Famecos (PUCRS). Porto Alegre, nº 23, ago., p. 16-25.
Getino, O. (2007). As cinematografias da América Latina e do Caribe: indústria, produção e mercados. In: Meleiro, Alessandra (org.). Cinema no mundo: indústria, política e mercado. São Paulo: Escrituras, pp. 23-64.
Ikeda, M. (2015). Cinema brasileiro a partir da retomada. São Paulo: Summus.
Marson, M. (2009). Cinema e Políticas de Estado: da Embrafilme à Ancine. São Paulo: Escrituras.
Autora. 2016
Autora, 2018
Pacheco, R. (2006). Regulação no Brasil: desenho das agências e formas de controle. RAP. Rio de Janeiro 40(4), jul/ago, pp. 523-543.
Pó, M. & Abrúcio, F. (2006). Desenho e funcionamento dos mecanismos de controle e accountability das agências reguladoras brasileiras: semelhanças e diferenças. RAP. Rio de Janeiro 40(4), jul./ago., pp.679-698.
Simis, A. (2008). Estado e cinema no Brasil. 2ª ed. São Paulo: Annablume; Fapesb; Itaú Cultural, 2008.
Simis, A.& Marson, M. (2010). Do cinema para o audiovisual: o que mudou?. In: Percepções: cinco questões sobre políticas culturais. São Paulo: Rumos Itaú Cultural, pp.21-34.
Souza, A. (2016). Lei da TV paga: um novo paradigma para a política audiovisual brasileira. Eptic, São Cristóvão, v. 18, n. 2, pp.47-64, maio-ago.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
- Los autores/as conservarán plenos derechos de autor sobre su obra y garantizarán a la revista el derecho de primera publicación, el cuál estará simultáneamente sujeto a la Licencia Reconocimiento-SinObraDerivada de Creative Commons (CC BY-ND), que permite a terceros la redistribución, comercial y no comercial, siempre y cuando la obra no se modifique y se transmita en su totalidad, reconociendo su autoría.
- Los autores/as podrán adoptar otros acuerdos de licencia no exclusiva de distribución de la versión de la obra publicada (p. ej.: depositarla en un archivo telemático institucional o publicarla en un volumen monográfico) siempre que se indique la publicación inicial en esta revista.
- Se permite y recomienda a los autores/as difundir su obra a través de Internet.