Do apogeu à crise da política audiovisual brasileira contemporânea

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.16921/chasqui.v1i142.4069

Palabras clave:

Ancine, Brasil, fomento público, indústria audiovisual

Resumen

Este artigo discute a trajetória da política audiovisual no Brasil a partir da criação da Agência Nacional do Cinema (Ancine), em 2001, e sua migração institucional para a área da cultura, em 2003. São contextualizadas as principais regras da política gerida pela Agência, responsáveis por um ciclo virtuoso do audiovisual dentro de um projeto industrial, até uma mudança de curso aprofundada em 2019 por decisões na esfera política. O intuito é refletir como medidas do Estado indicam a ruptura de um ciclo de desenvolvimento marcado por avanços significativos para a desconcentração e diversidade regional e cultural, mesmo dentro do modelo neoliberal que molda a política audiovisual brasileira. A análise se apoia em dados oficiais publicados pela Ancine.Palavras-chave: Ancine; Brasil; fomento público; indústria audiovisual

Biografía del autor/a

  • Kátia SANTOS DE MORAIS, Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Brasil
    Professora Assistente da Universidade do Estado da Bahia (UNEB). É doutora em Comunicação e Cultura Contemporâneas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Áreas de interesse: economia política do audiovisual, produção audiovisual independente, mídia global.

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Publicado

19-12-2019

Número

Sección

Monográfico. Convocatoria N°142 (agosto 2019 – Industrias culturales y economía política)