Diálogos inconvenientes no Palácio do Jaburu: a midiatização do escândalo político no Jornal Nacional
DOI:
https://doi.org/10.16921/chasqui.v1i146.3980Palabras clave:
Escândalo Político, Comunicação Política, Telejornalismo, Jornal Nacional.Resumen
A corrupção, principalmente quando praticada por líderes políticos, torna-se um dos principais elementos do escândalo político-midiático. Com base nesta premissa, este artigo busca analisar o protagonismo do Jornal Nacional no escândalo político envolvendo o Presidente da República Michel Temer (MDB) e a JBS, produtora de proteína animal. Como amostra, serão analisadas as reportagens exibindo os áudios do diálogo entre Temer e Joesley Batista, acionista da empresa, do período que compreende o início do vazamento na mídia, em 17 de maio de 2017, até 27 de junho, data em que o presidente foi indiciado formalmente pela Procuradoria Geral da República. Presume-se que o JN tenha investido na divulgação diária do evento, com reprodução sistemática dos áudios, mantendo o escândalo em evidência, com o intuito de comprometer a imagem política do presidente peemedebista.Referencias
AZEVEDO, F. (2010). Corrupção, Mídia e Escândalos Midiáticos no Brasil. Revista Em Debate, 2(3), pp. 14-19. Recuperado de https://www.pucsp.br/neamp/artigos/arquivos/artigo_97.pdf
BARDIN, L. (2011). Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70.
BOURDIEU, P. (1989). O poder simbólico. Lisboa: Difel.
SECOM. (2016). BRASIL. Presidência da República. Secretaria de Comunicação Social. Pesquisa Brasileira de Mídia 2016: hábitos de consumo de mídia pela população brasileira. Brasília, SECOM. Recuperado de: http://www.secom.gov.br/atuacao/pesquisa/lista-de-pesquisas-quantitativas-e-qualitativas-de-contratos-atuais/pesquisa-brasileira-de-midia-pbm-2016.pdf/view
FAUSTO NETO, A. (2008). Fragmentos de uma analítica da midiatização. Revista Matrizes, 1(2), pp. 89-105. Recuperado de: https://pt.scribd.com/document/88628782/Fragmentos-de-uma-analitica-da-midiatizacao-Fausto-Neto-Rev-Matrizes-2008
_______________. (2010). A circulação além das bordas. In: FAUSTO NETO, A.; VALDETTARO, S. (Orgs). Mediatización, Sociedad y Sentido: diláogos entre Brasil y Argentina. Departamento de Ciências da Comunicación: Universidad Nacional de Rosario.
LIMA, V. A. de. (2006). Mídia. Crise política e poder no Brasil. São Paulo: Perseu Abramo.
LULL, J.; HIMERMAN, S. (Eds.). (1997). Media scandals: Morality and desire in the popular culture marketplace. New York: Columbia University Press.
GARRARD, J.; NEWELL, J. (2006). Scandals in Past and Contemporary Politics. Manchester: Manchester University Press.
GOMES, W. (2004). As transformações da política na era da comunicação de massa. São Paulo: Paulus.
GUAZINA, L. (2011). Jornalismo em busca da credibilidade: a cobertura adversária do Jornal Nacional no Escândalo do Mensalão. Tese de doutorado. Universidade de Brasília – UNB, 256 p.
MARTÍN-BARBERO, J. (2000). O medo da mídia – política, televisão e novos modelos de representação. In: DOWBOR, L. et al. (Orgs.). Desafios da comunicação. Petrópolis: Vozes.
POCHMANN, M. (2017). De volta a 1872, elite que apoia temer empurra os pobres de novo para o serviço doméstico. Recuperado de: <http://www.planetaosasco.com/ultimas-noticias/45347-pochmann-de-volta-a-1872-elite-que-apoia-temer-empurra-os-pobres-de-novo-para-o-servio-domestico> Acesso em: 20/09/2017.
ROSA, A. M. (2011). O conceito de escândalo: entre a realidade midiática e a realidade antropológica. In: VII CONGRESSO SOPCOM. . Anais...Porto, Universidade do Porto, 1: 1166-1183.
SANTOS, W. G. dos. (2017). Democracia Impedida. O Brasil no Século XXI. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas.
SOUZA, J. (2016). A radiografia do golpe: entenda como e por que você foi enganado. Rio de Janeiro: Leya.
THOMPSON, J. B. (2002). O escândalo político: poder e visibilidade na era da mídia. Petrópolis: Vozes.
WAISBORD, S. (2000). Watchdog journalism in South America: News, democracy and accountability. New York: Columbia University Press.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
- Los autores/as conservarán plenos derechos de autor sobre su obra y garantizarán a la revista el derecho de primera publicación, el cuál estará simultáneamente sujeto a la Licencia Reconocimiento-SinObraDerivada de Creative Commons (CC BY-ND), que permite a terceros la redistribución, comercial y no comercial, siempre y cuando la obra no se modifique y se transmita en su totalidad, reconociendo su autoría.
- Los autores/as podrán adoptar otros acuerdos de licencia no exclusiva de distribución de la versión de la obra publicada (p. ej.: depositarla en un archivo telemático institucional o publicarla en un volumen monográfico) siempre que se indique la publicación inicial en esta revista.
- Se permite y recomienda a los autores/as difundir su obra a través de Internet.