O princípio da confusão na comunicação
DOI:
https://doi.org/10.16921/chasqui.v0i141.3677Palabras clave:
mitologia, Exu, cultura afro-brasileiraResumen
A partir da análise dos mitos relacionados a Exu na cultura afro-brasileira, exploraremos a noção de confusão na comunicação, para além daquelas de ruído informacional e de fake news, mas associada a um princípio de imanência da língua e da linguagem. Nossa metodologia é a da interpretação mitológica à luz do conhecimento etnográfico e bibliográfico afro-brasileiro. Concluímos que nos mitos de Exu, se a confusão é princípio, ela não se dá sem a exigência de uma organização.Referencias
Bastide, R. (1971). As religiões africanas no Brasil: contribuição a uma sociologia das interpenetrações de civilizações. Trad. Maria Eloísa Cappelato. São Paulo: Pioneira.
Capone, S. (2004). A busca da África no Brasil: tradição e poder no Brasil. Rio de Janeiro: Pallas, Contracapa.
[AUTORES]. (2014).
Chauí, M. (2000). Convite à Filosofia. São Paulo: Ática.
Damasceno, L. M. (2014). O navegador do entremundos: notas sobre a multiplicidade em Exu. Revista Três Pontos [...], Belo Horizonte, v.11, n.1, p.98-106.
Ferretti, S. F. (1998). Sincretismo afro-brasileiro e resistência cultural. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 4, n. 8, jun. p. 182-198.
Gruzinski, S. (2002). O pensamento mestiço. São Paulo: Companhia das
Letras.
La Fontaine, J. (1874). Fables. Bernardin-Bechet. Disponível em https://fr.wikisource.org/wiki/Fables_de_La_Fontaine/%C3%A9dition_1874/La_Vie_d%E2%80%99%C3%89sope_le_Phrygien. Acesso em 26/07/2018.
Morin, E. (1987). O Método 1 – a natureza da natureza. Tradução Maria G, de Bragança. Lisboa: Publicações Europa-Ámerica.
Nathan, T. (2015). Quand les dieux sont en guerre. Paris: La découverte.
Peixoto, N. (2016). Exu: o poder organizador do caos. Porto Alegre: Besouro Box.
Prandi, R. (2001). Mitologia dos Orixás. São Paulo: Companhia das Letras.
Ramos, M. P. M. (2007). A Negativação Semântica das Religiões de Matriz Africana a Partir do Discurso Evangélico. 2007. Monografia (Graduação em História) - Anápolis, Universidade Estadual de Goiás.
Santos, J. E. (2008). Os Nagô e a Morte. Rio de Janeiro: Vozes.
Santos, J. E., Santos, D. M. (2014). Mestre Didi Asipa. Èṣú. Salvador: Corrupio.
Silva, W. (2015). Exu: o guardião da casa do futuro. Rio de Janeiro: Pallas.
Sodré, M. (1988). O terreiro e a Cidade. A forma social negro brasileira. Petrópolis, RJ: Vozes.
Verger, P. (1987). Fluxo e refluxo do tráfico de escravos entre o Golfo de Benin e a Bahia de Todos os Santos. Dos séculos XVII a XIX. Trad. Tasso Gadzanis. 2. ed. São Paulo: Corrupio.
Verger, P. (2000). Notas Sobre o Culto aos Orixás e Voduns na Bahia de Todos os Santos, no Brasil, e na Antiga Costa dos Escravos, na África. São Paulo: Edusp.
Vogel, A., Mello, M., Barros, J.F.P. (1993). A galinha-d'angola: iniciação e identidade na cultura Afro-Brasileira. Rio de Janeiro: Pallas/FLACSO, Niterói: EDUFF.
Zacharias, J. J. de M. (2010). O Compadre: uma análise psicológica possível de Exu. São Paulo: Vetor.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
- Los autores/as conservarán plenos derechos de autor sobre su obra y garantizarán a la revista el derecho de primera publicación, el cuál estará simultáneamente sujeto a la Licencia Reconocimiento-SinObraDerivada de Creative Commons (CC BY-ND), que permite a terceros la redistribución, comercial y no comercial, siempre y cuando la obra no se modifique y se transmita en su totalidad, reconociendo su autoría.
- Los autores/as podrán adoptar otros acuerdos de licencia no exclusiva de distribución de la versión de la obra publicada (p. ej.: depositarla en un archivo telemático institucional o publicarla en un volumen monográfico) siempre que se indique la publicación inicial en esta revista.
- Se permite y recomienda a los autores/as difundir su obra a través de Internet.