Folkcomunicación y estudios de género: prácticas de comunicación en grupos homosexuales

Autores/as

  • Karina Janz Woitowicz Universidade Estadual de Ponta Grossa
  • Guilherme Moreira Fernandes Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.16921/chasqui.v0i135.2795

Palabras clave:

estudios de género, homosexualidad, grupos marginados

Resumen

En este trabajo se propone un diálogo conceptual entre la perspectiva teórica de la folkcomunicación y los estudios de género, con énfasis en la teoría queer, con el fin de discutir las prácticas de resistencia cultural operadas por grupos marginados por su condición de género. Para 'actualizar' el debate propuesto por Luiz Beltrão sobre los grupos erótico-porno, se presentan reflexiones sobre las transformaciones culturales que muestran la construcción de identidades, subvirtiendo las hegemonías acerca de la sexualidad. A partir de la recuperación de los aspectos comunicacionales que caracterizan a los grupos homosexuales, el texto establece contrapuntos entre los grupos marginados de ayer y de hoy, valorando sus prácticas de resistencia.

Biografía del autor/a

  • Karina Janz Woitowicz, Universidade Estadual de Ponta Grossa
    Professora do Curso de Jornalismo e do Mestrado em Jornalismo da Universidade Estadual de Ponta Grossa, doutora em Ciências Humanas. Coordenadora do grupo de pesquisa Jornalismo Cultural e Folkcomunicação (UEPG), integrante da Rede de Estudos e Pesquisa em Folkcomunicação (Rede Folkcom).
  • Guilherme Moreira Fernandes, Universidade Federal do Rio de Janeiro
    Doutorando em Comunicação e Cultura pelo Programa de Pós-graduação em Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Mestre em Comunicação pelo Programa de Pós-graduação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Professor substituto do Departamento de Televisão e Rádio da UFJF. Integrante da Rede de Estudos e Pesquisa em Folkcomunicação (Rede Folkcom).

Referencias

Alonso, N. T. Q. (2005). Do Arouche aos Jardins: Uma gíria da diversidade sexual. Programa de Pós-graduação em Língua Portuguesa, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo (Dissertação de Mestrado). Disponível em http://bit.ly/2vbPTAf.

Beltrão, L. (1980). Folkcomunicação: a comunicação dos marginalizados. São Paulo: Cortez.

Butler, J. (2007). El género en disputa: el feminismo y la subversión de la identidad. Barcelona: Paidós, 2007.

Butler, J. (2006). Deshacer el género. Barcelona: Paidós.

Butler, J. (2003). Problemas de gênero: Feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Butler, J. (2001). Corpos que pesam: Sobre os limites discursivos do ‘sexo’. In Louro, G. L. (Org.), O corpo educado. (pp. 151-172). Belo Horizonte: Autêntica Editora.

Cadengue, R. B. (1980). A Comunicação em Comunidades Homossexuais. In Marques de Melo, J. (Org.), Comunicação e Classes Subalternas (pp. 186-197). São Paulo: Cortez.

Carneiro, E. (2008). Dinâmica do Folclore. 3ª ed. São Paulo: WMF.

Fernandes, G. M. & Brandão, C. (2013). Na fronteira: identidade, teoria queer e estética camp nas representações teledramatúrgicas. In Musse, C. F. & Silveira Jr., P. M. (Orgs.), Comunicação: redes, jornalismo, estética e memória (pp. 181-205). Rio de Janeiro: Mauad X.

Foucault, M. (2005). A história da sexualidade: Vontade de saber. Volume 1, 16ª ed. Rio de Janeiro: Graal.

Fry, P. (1982). Para inglês ver: identidade e política na cultura brasileira. Rio de Janeiro: Zahar.

Fry, P. & Macrae, E. (1983). O que é homossexualidade. São Paulo: Brasiliense.

Gramsci, A. (1978). Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Gramsci, A. (2002). Cadernos do cárcere. Volume 5. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Hall, S. (2006). Da Diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: Editora UFMG.

Hall, S. (1999). A identidade cultural na pós-modernidade. 3a ed. Rio de Janeiro: DP&A.

Kerckhoff, Alan C. & Mccormick, Thomas C. (1955). Marginal status and marginal personality. Social Force, 34(1), 48-55.

Lima, D. M. (1976). Comportamento sexual do brasileiro. Rio de Janeiro: Francisco Alves.

Lima, D. M. (1983). Os homoeróticos. Rio de Janeiro: Francisco Alves.

Louro, G. L. (2008). Um corpo estranho: ensaios sobre sexualidade e teoria queer. Belo Horizonte: Autêntica.

Marques de Melo, J. (1971). Folkcomunicação. In Marques de Melo, J. (Org.). Folkcomunicação. São Paulo: ECA/USP.

Maux, S. & Morais, Y. N. N. (2013). O corpo feminino como veículo folkcomunicacional na Marcha das Vadias em João Pessoa-PB. Conferência Brasileira de Folkcomunicação, Anais... Juazeiro do Norte: Rede Folkcom.

Morais, A. C. (1979, setembro 30). Gay, com muito orgulho. Folha de S. Paulo, Folhetim.

Ortiz, R. (2007). Anotações sobre o universal e a diversidade. Revista Brasileira de Educação, 12(34), 7-16.

Paiva, R. (2011). Minorias flutuantes e ativismo social. In Barbalho, A.; Fuser, B.; Cogo, D. (Orgs.). Comunicação e cidadania: questões contemporâneas (pp. 28-40). Fortaleza: Edições Demócrito Rocha.

Paoli, M. C. P. M. (1974). Desenvolvimento e Marginalidade: um estudo de caso. São Paulo: Livraria Pioneira Editora.

Park, R. (1928). Human Migration and the Marginal Man. American Journal of Sociology, 33, (6), 881-893.

Perlongher, N. (1987). O negócio do michê: a prostituição viril em São Paulo. São Paulo: Brasiliense.

Perlmann, J. (1977). O mito da marginalidade. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Rector, M & Trinta, A. R. (1990). Comunicação do corpo. São Paulo: Ática.

Ribeiro, L. (1946). Homossexualismo no Brasil. Rio de Janeiro: Forense.

Rio de Janeiro, (1980, dezembro 31). Estes são os termos quentes do verão. Lampião da Esquina. 3(31), pp.18.

Scott, J. W. (1990). Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação e Realidade, 16 (2), 5-22.

Sodré, M. (2005). Por um conceito de minoria. In Paiva, R. & Barbalho, A. (Orgs.). Comunicação e Cultura das Minorias (pp.11-14). São Paulo: Paulus.

Silva, J. F. B. (2005). Homossexualismo em São Paulo: estudo de um grupo minoritário. In Green, J. N. & Trindade, R. (Org.). Homossexualismo em São Paulo e outros escritos (pp.41-212). São Paulo: Unesp.

Spargo, T. (2006). Foucault e a Teoria Queer. Rio de Janeiro: Pazulin; Juiz de Fora: UFJF.

Woitowicz, K. (2014). Ativismo (Folk)midiático e estratégias de luta na Marcha das Vadias: recortes da ação política nas ruas e nas redes. Revista Internacional de Folkcomunicação, 12(26), 90-104. Disponível em http://bit.ly/2uD3FKU

Woitowicz, K. (2007). Grupos Marginalizados. In Gadini, S. L. & Woitowicz, K. (Orgs.). Noções Básicas de Folkcomunicação: uma introdução aos principais termos, conceitos e expressões (pp.59-63). Ponto Grossa: UEPG.

Publicado

15-09-2017